domingo, 12 de junho de 2011

Novo blog

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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Economia & Negócios

Justiça obriga pagamento do seguro-defeso

 A Justiça Federal obrigou a União a apreciar os pedidos de inscrição no Registro Geral de Pesca e a efetuar o pagamento do seguro-defeso a pescadores do oeste do Pará. A decisão beneficia mais de 4 mil pescadores que desde 2006 vêm tentando obter a carteira de pescador profissional artesanal, sem sucesso, além de outros milhares que não receberam o seguro-desemprego no último período de defeso.

Decretada no dia 31 de maio, pelo juiz federal Francisco de Assis Garcês Castro Júnior, de Santarém, a determinação judicial tem que ser cumprida pelos Ministérios da Pesca e Aquicultura e do Trabalho e Emprego assim que a União for oficialmente notificada.

O valor do seguro-defeso é de um salário mínimo mensal, durante o período de proibição da atividade pesqueira. No oeste paraense, esse período vai de 15 de novembro a 15 de março, tempo em que, sem direito a pescar, muitas famílias ribeirinhas dependem exclusivamente do seguro para sobreviver. No entanto, o acesso ao benefício ficou impossível na região, informou o Ministério Público Federal (MPF) à Justiça.

Em ação ajuizada em abril deste ano, o procurador da República Cláudio Henrique Cavalcante Machado Dias relatou que o atendimento aos pedidos de benefícios tornou-se praticamente inviável depois de duas decisões recentes do governo federal. (Diário do Pará)

Santarém

Rua Afonso Pena recebe nova modalidade de tapa-buracos
Máquinas recuperando a rua Afonso Pena
 
A prefeitura de Santarém começou hoje (02/06), a executar através da secretaria municipal de Infraestrutura (SEMINF), uma nova modalidade de serviços na Operação Tapa-Buracos. Trata-se da regularização asfáltica, o mesmo procedimento preliminar realizado no processo de recapeamento. “O que difere do procedimento convencionalmente adotado nessa operação é que, não tapamos os buracos de maneira isolada e específica, e sim, utilizamos uma camada de asfalto em toda a largura da rua que está sendo recuperada. Essa é nossa nova proposta para melhorar a trafegabilidade e deixar as ruas que tem o pavimento antigo, com o aspecto de asfalto novo”, explicou Inácio Correa, secretário interino de Infraestrutura.
A primeira via a receber este serviço está sendo a Rua Afonso, entre a Avenida Barão do Rio Branco e a Travessa 15 de Agosto.

 
Tapa-buracos: Paralela à nova proposta de tapa-buracos, a equipe de asfalto da SEMINF realizando a Operação Tapa-Buracos convencional na Rodovia Santarém Curuá-Una, com início pela Avenida Moaçara, sentido à Mendonça Furtado. Outra equipe está tapando as erosões maiores na Santarém-Cuiabá e na Avenida Tapajós.

 
Terraplenagem – A equipe de terraplenagem está recuperando a Rua Bom Jardim, no bairro do Santarenzinho, usada como linha de ônibus. E os serviços também prosseguem no bairro do Diamantino.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Estado do Tapajós

Comitê contra o Estado do Tapajós começa a funcionar hoje em Belém
O chefe da Casa Civil do governo Simão Jatene, Zenaldo Coutinho do PSDB, juntamente com a Associação Comercial do Pará, criaram um comitê eleitoral que começa a funcionar hoje em Belém, com o objetivo de fazer campanha contra a criação dos Estados do Tapajós e Carajás. Zenaldo Coutinho foi eleito Deputado Federal, mas dispensou o cargo para assumir a Casa Civil a convite do governador Simão Jatene, também do PSDB.

 O comitê esta instalado no mesmo prédio onde funciona a Associação Comercial do Pará, em Belém. Representantes de diversas instituições e entidades de classe que não concordam com a criação dos novos Estados foram convidados para a inauguração que acontece às 18 horas.

Ao ser questionado sobre a criação do comitê, ZENALDO COUTINHO disse que pretende  formar  um enorme movimento para impedir a criação do Tapajós e Carajás. Todas as ações da nova comissão serão divulgadas através das mídias sociais, dos meios de comunicação e de um site, que deve ser criado.

Cerca de dez mil panfletos estão sendo preparados com informações sobre os motivos que levaram as entidades que apóiam o comitê a se posicionarem contra a divisão. Aqui em Santarém a Associação Comercial e Empresarial se manifestou em relação ao assunto. O presidente do Conselho de Jovens Empresários, Raimundo Pires Martins, disse à reportagem que compreende a preocupação dos empresários de Belém, mas que a ACES está e vai continuar defendendo a criação do novo Estado.

 Em Santarém, a Associação Comercial e Empresarial, Prefeitura Municipal e Câmara de Vereadores estão mobilizando a população para essa manifestação. Será uma carreata amanhã, sexta-feira e um ato publico para festejar a aprovação do Plebiscito. A carreata sairá às 18 horas do Parque da Cidade e o destino final será a praça do MASCOTINHO, após percorrer várias ruas da cidade.

O presidente do Movimento pela criação do Estado do Tapajós, Edivaldo Bernardo; prefeita Maria do Carmo; e José Maria Tapajós, presidente da Câmara, retornaram hoje de Brasília.

Estado do Tapajós

A EPOPÉIA SOBRE O PLEBISCITO DO TAPAJÓS (I)

Por Ednaldo Rodrigues*
(em 31/05/2011)
Finalmente o Congresso Nacional aprova a realização do plebiscito do Estado do Tapajós, após uma luta que já somam 188 anos se tivermos como referência a assembléia Constituinte de 1823. O projeto foi aprovado por unanimidade no Senado Federal, em Brasília, nesta terça-feira (31/05), às 18h. Agora o Senado Federal tem até 15 dias para publicar o resultado da votação no Diário Oficial da União.

 Tendo como base, o "Pará Divido", livro de autoria do jornalista Manuel Dutra, no Brasil já houve diversos estudos de redivisão territorial, que datam do período de 1823, quando foi realizada a primeira Assembléia Constituinte.

Após a criação da Província do Amazonas, segundo Ferreira Penna, foi sugerida a criação da Província do Tapajós, para evitar conflitos entre o Grão-Pará e o Amazonas, nas áreas de Parintins, Óbidos e Santarém, em 1853. A redivisão territorial voltou a ser discutida novamente, para resolver as diferenças de limites entre as duas províncias, no ano de 1869. Na proposta de criação de novas províncias, no período do governo imperial, o tenente Augusto Fausto de Souza apresentou uma nova proposta, em 1877.

Após a instalação da República, foram feitas várias propostas de reordenamento territorial do Brasil e todas, sempre evidenciado a Amazônia e citando o Tapajós, seja como província ou como um futuro Estado.

Em seguida o reordenamento territorial da Amazônia, incluindo o Estado do Pará, apontada como alternativa de desenvolvimento social a criação do Estado do Tapajós, embora com outras denominações por diversas autoridades, como: Segadas Viana, em 1933 - Juarez Távora, em 1940 - Elias Ribeiro Pinto, sendo a primeira proposta partindo da região, no ano de 1950.

Depois Antonio Teixeira Guerra, em 1960; os deputados estaduais Alfredo Gantuss e Bularmaqui de Miranda; deputado federal Epílogo de Campos, em 1960; Samuel Benchimol, em 1966 e em 1980, o prefeito de Santarém Ronan Liberal, em reunião com prefeitos do Oeste do Pará, lançou a luta pela criação do Estado do Baixo Amazonas.

Em 1984, ocorreu uma importante reunião no Hotel Tropical, em Santarém (Hoje Barrudada Hotel Tropical) que consolidou um novo momento de luta pelo plebiscito do Estado do Tapajós.

 Benedito Monteiro, Gabriel Guerreiro e Paulo Roberto todos deputados federais, fizeram um excelente trabalho e por pouco não criaram o Estado do Tapajós, na Assembléia Constituinte de 1988, que embora não tenha consolidado a criação do Estado, introduziu o artigo 12, no Ato das Disposições Transitórias e o relatório 01/90, cujo relator foi o Deputado Gabriel Guerreiro, da cidade de Oriximiná, como resultado da Comissão de Estudos Territoriais, em 1990.

O deputado Hilário Coimbra, em 1991 deu entrada no Projeto de Decreto Constitucional (PDC 120/91), aprovado na CCJ da Câmara dos Deputados.

Oficializado o Comitê Pró-criação do Estado do Tapajós, funcionando desde 1985; Fundada a Frente Popular pelo Estado do Tapajós, tendo coletado mais de 17 mil assinaturas, em pouco mais de 15 dias úteis, tendo dado entrada no Congresso Revisor, de uma emenda popular, protocolada sob o número 12.977-7, assinada pelo Sindicato dos Estivadores e outras entidades.

As 17 mil assinaturas, o relatório 01/90 e mais recentemente, as 500 mil assinaturas, resultado do abaixo-assinado de Movimento pelo Plebiscito do Estado do Tapajós respaldam o projeto do Senador Mozarildo Cavalcanti, em 1993; em 1995, Relatório da Comissão de Estudos Territoriais da Assembléia Legislativa do estado do Pará, dando viabilidade à criação do Estado do Tapajós, tendo sido relator o então deputado estadual Nivaldo Pereira.

O Senador Mozarildo Cavalcanti, entrou no Senado Federal com o Projeto de Decreto Legislativo de Consulta Plebiscitária sobre a criação do Estado do Tapajós, em 1999. Mozarildo aprovou o Projeto de Lei sob o número 19/99 na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJD) do Senado Federal (SF) em 10 de agosto de 2000.

Mozarildo aprovou, no plenário do Senado Federal, em 23 de novembro de 2000; Aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e Redação (CCJR) da Câmara dos Deputados (CD), anexado projeto do ex-deputado federal Hilário Coimbra, onde recebeu o número 731/2000.

A partir de 2004, a luta pela emancipação tomou um novo alento, coordenado pelo Movimento Pelo Plebiscito e Criação do Estado do Tapajós, juridicamente constituído e com apoio maciço, de diversos segmentos sociais de Santarém e, pela população do Oeste do Pará, consolidado com a realização de um Ato Público que reuniu mais de 30 mil pessoas, em Santarém, em 18 de agosto de 2006, às 17h, na Praça da Matriz.

Os fatos históricos provam que a idéia da criação desta nova Unidade Federativa partiu do governo central há mais de 180 anos. Apenas em 1950, Elias Pinto, um político futurista, sugeriu a criação do Estado do Baixo Amazonas e somente em 1980, o ex-prefeito Ronan Liberal, lançou a luta pela criação do novo Estado.

Essa luta é como uma epopéia, idealizada, liderada e sonhada por tantos que não tiveram a mesma satisfação em relação a geração atual. Infelizmente essas pessoas que sonharam com o Estado do Tapajós não tiveram a oportunidade de participar do plebiscito, que hoje é uma realidade, resultado de uma luta heróica e longa. Muito longa, pois estamos falando apenas do plebiscito.

Agora a criação do Estado do Tapajós não depende mais do Movimento. Não depende apenas do trabalho voluntário do Edivaldo Bernardo, Ednaldo Rodrigues, Luna Brito, Ildo Braga e Eliane Campos. Essas foram as pessoas que nos últimos anos responderam expediente na sala do Movimento, como se fossem funcionários.

 O plebiscito agora depende de todos, pois cada cidadão do Oeste do Pará pode ajudar com o seu voto favorável e também pedindo a amigos e parentes que residem em Belém ou em outro município que votem TAPAJÓS SIM.

 (A segunda parte próximo artigo).

*O autor é jornalista e professor universitário.
E-mail: ednaldorodrigues@hotmail.com

Esporte

Vasco sai na frente da decisão da Copa do Brasil: 1 x 0

O Vasco deu um passo importante para conquistar o inédito título da Copa do Brasil. Na noite desta quarta-feira, o time venceu o Coritiba por 1 a 0, na primeira partida da final, em São Januário.

Alecsandro
foi o herói do jogo, marcando, de cabeça, no segundo tempo. O campeão será conhecido dia 8, no Couto Pereira. Caberá à equipe cruzmaltima um simples empate para ficar com o troféu que persegue há duas décadas. Placar do primeiro jogo leva a decisão para os pênaltis. A equipe paranaense tem de vencer por dois gols de diferença.

Raio laser
Com três minutos de jogo, o árbitro Paulo César Oliveira justificou a fama de polêmico. Desta vez com razão: um raio laser vindo da arquibancada do Vasco tinha como alvo os jogadores posicionados na área do Coritiba para a cobrança de escanteio de Bernardo. O juiz paralisou o jogo por um minuto, pedindo que os capitães das duas equipes tomassem alguma providência. O zagueiro Dedé caminhou na direção da torcida de onde era apontado o sinalizador gesticulando. O recado foi entendido, o engraçadinho sossegou e a bola voltou rolar.
Com o jogo reiniciado, logo deu para perceber que Vasco e Coritiba fariam uma partida aberta. Os donos da casa tinham a obrigação de vencer, e apostavam nas arrancadas de Bernardo e Diego Souza. Mas o time visitante era veloz nos contra-ataques. O estádio recebia um grande público – maioria esmagadora de torcedores vascaínos. Mas o espaço reservado para o torcedor paranaense ficou lotado. E eles não paravam de cantar.

O técnico Ricardo Gomes começou o jogo com Bernardo e Diego Souza se revezando na frente. Era para Diego atuar ao lado de Alecsandro, já que Eder Luis, com lesão muscular, foi poupado para a segunda partida. O camisa 10 já está acostumado a jogar improvisado, mas o rotina foi mudada. Assim, o Vasco tinha o passe de Felipe encontrando os velozes e habilidosos meias que trabalhariam a bola para Alecsandro.

O primeiro lance de perigo foi uma pintura de Felipe. O meia driblou um adversário na intermediária e no meio de um congestionamento de jogadores, enfiou magistralmente uma bola para Diego Souza, que se livrou de um marcador, driblou o goleiro e acabou ficando sem ângulo. Assim mesmo, limpou outro zagueiro e chutou no canto direito de Edson Bastos, que se esticou todo para fazer uma difícil defesa.

O Vasco voltou a assustar novamente com Diego Souza. O jogador arrancou pela direita, balançou na frente de um defensor e chutou, a zaga do Coritiba cortou. A bola acabou sobrando na esquerda para Márcio Careca. O cruzamento rasteiro buscava Alecsandro, de costas para o gol. O atacante ajeitou, mas, na hora de virar, foi interceptado por Emerson.
No revezamento entre o trio ofensivo do Vasco, Alecsandro passou a cair pela esquerda, buscando Bernardo e Diego na área. Mas o Coritiba, bem postado atrás, neutralizava as jogadas, principalmente as aéreas. Para cada um homem de área vascaíno, quando a bola chegava nos cruzamentos, havia sempre dois zagueiros na proteção. E assim terminou o primeiro tempo. Na saída para o intervalo, Felipe pediu calma.
“Vamos procurar melhorar mais o passe. Não adianta entrar na euforia da torcida”, observou o ‘maestro’ vascaíno. “Não podemos ser afobados. Hoje aqui não podemos é levar gol”, completou o volante Eduardo Costa.

As palavras de Filipe foram sábias. Logo aos 6 minutos, Allan acertou um cruzamento na cabeça de Alecsandro. O atacante se antecipou ao goleiro Edson Bastos e, de cabeça, mandou para o fundo da rede: 1 a 0. Na comemoração, ele imitou o famoso gesto do pai, o ex-jogador Lela, ídolo, ironicamente, do Coritiba nos anos 80. O time acertou os passes, como pedia Felipe. E soube aproveitar também as jogadas de linha de fundo, como treinou exaustivamente Ricardo Gomes na segunda-feira.

Mas o Coritiba intensificou suas investidas ao ataque, marcou o Vasco no seu campo de defesa e apostou nas jogadas pelas laterais. Fernardo Prass passou a ser mais exigido do que no primeiro tempo. O técnico Marcelo Oliveira promoveu uma série de alterações. Entraram Leonardo, Geraldo e Marcos Paulo, nos lugares de Bill, Davi e Anderson Aquino. Pelo lado do Vasco, Ricardo Gomes trocou Felipe por Fellipe Bastos, para cadenciar mais a equipe. No finzinho, Gomes ainda trocou Alecsandro por Elton. Mas nada mudou. O grito de campeão fica para o Couto Pereira. Para Vasco ou Coritiba.

FICHA TÉCNICA – VASCO 1 x 0 CORITIBA
Local: São Januário, Rio de Janeiro
Data:
1º junho de 2011, quarta-feira
Horário:
21h50 (Horário de Brasília)
Árbitro
: Paulo César de Oliveira (SP)
Auxiliares:
Carlos Berkenbrock (SC) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP)
Renda
: R$ 756.765,00
Público:
17.922 pagantes
CARTÃO AMARELO
: Anderson Aquino
GOL: Vasco: Alecsandro, aos 6 minutos do segundo tempo

VASCO: Fernando Prass; Allan, Dedé, Anderson Martins e Márcio Careca; Eduardo Cosdta, Rômulo, Felipe (Fellipe Bastos) e Bernardo; Diego Siuza e Alecsandro (Elton). Técnico: Ricardo Gomes

CORITIBA: Edson Bastos; Jonas, Emerson, Demerson e Lucas Mendes; Willian, Léo Gago, Rafinha e Davi (Geraldo); Anderson Aquino (Marcos Paulo) e Bill (Leonardo). Técnico: Marcelo Oliveira

Meio Ambiente

Usina de Belo Monte começará a funcionar em 2015
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, garantiu que a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), entrará em funcionamento em 2015, conforme o previsto. Ao comentar a concessão da licença de instalação para o empreendimento, Lobão afirmou que, embora o governo federal desejasse que a autorização tivesse sido concedida há mais tempo, a demora não acarretará qualquer prejuízo ao cronograma da obra.

"Não haverá nenhum atraso. Desejávamos que essa licença tivesse sido concedida há mais tempo, pois isso seguramente nos daria mais folga para a construção da obra”, disse Lobão. “Sem dúvida, a primeira máquina haverá de estar funcionando na data prevista, que é 2015", acrescentou o ministro durante a entrevista coletiva em que foram anunciadas medidas socioambientais para reduzir o impacto das obras nas comunidades vizinhas.

De acordo com Lobão, nenhuma hidrelétrica no mundo foi precedida de tantos cuidados e de tantos estudos como a de Belo Monte. Ele destacou que a iniciativa já vem sendo estudada há 35 anos e que nos últimos anos foram realizadas 30 audiências públicas sobre o assunto. O ministro ainda garantiu que nenhuma das 11 comunidades indígenas da região será afetada.
"Nenhuma das reservas indígenas existentes em torno da área do empreendimento será alagada. A mais próxima delas fica a 31 quilômetros da franja [margem] do lago que será criado. Nenhum dos cerca de 1,6 mil índios terá que sair de onde se encontra hoje", disse Lobão.

Ao falar sobre a importância da futura usina para garantir o suprimento de energia elétrica de que o Brasil precisa, o ministro destacou que o desafio é duplicar, em apenas 13 anos, a geração energética a fim de atender às necessidades do país e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente e estimular o desenvolvimento sustentável das regiões onde novas usinas serão construídas.

Somente no ano passado, lembrou Lobão, o consumo de energia aumentou 7,8% em comparação a 2009. Quando estiver funcionando plenamente, a Usina de Belo Monte deverá gerar 11 mil megawatts de energia, o que corresponde a quase 10% de toda a produção atual. "Trata-se de um empreendimento de grande importância que garantirá a segurança energética brasileira", destacou o ministro.

Fonte: Diário do Pará

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Fuso Horário

Aprovada emenda que restabelece fuso horário original no Oeste do Pará
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal aprovou nesta terça-feira (31) o PLS 91/11, que restabelece o fuso horário original no estado do Acre, alterado em 2008 por decreto presidencial. Também foram aprovadas as emendas que incluem no retorno do fuso original o Oeste do Pará e parte do Amazonas, regiões também afetadas pela mudança de 2008.

A matéria será ainda encaminhada para a Câmara dos Deputados. O autor da emenda em relação ao Pará foi o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), enquanto que do Amazonas a responsável foi a senadora Vanessa Graziotin (PC do B-AM). Um decreto presidencial de 2008 alterou o horário nestas regiões, equiparando o fuso ao de Brasília.
  
Antes, a região paraense, por exemplo, tinha uma hora a menos em relação à capital federal A matéria ainda será analisada pela Câmara dos Deputados, já com as emendas apresentadas.
 Não há previsão do tempo mínimo para que a proposta possa ser aprovada e enviada para promulgação.

O senador Flexa Ribeiro é também autor de um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados e prevê uma consulta popular sobre o fuso-horário nos dezoito municípios do Oeste do Pará e em parte do Amazonas. A proposta foi aprovada em apenas 14 dias no Senado Federal. Porém, desde 2009 é analisada na Câmara dos Deputados e atualmente está na Comissão de Finanças e Tributação, com a identificação PDC 2302/2009.

Se aprovada em tempo, a consulta popular poderá ocorrer antes da definição pela Câmara dos Deputados do PLS 91/11, que foi aprovado no Senado Federal. "O ideal é que a proposta seja aprovada pela Câmara dos Deputados e então teremos a consulta popular sobre a mudança antes da tramitação completa do PLS 91/11”.
  
“Será então a oportunidade para que a população possa se manifestar e enfim definir se deseja manter o horário que sempre teve ou se a alteração foi bem-vinda”, afirmou Flexa. Por um decreto presidencial, sem consulta popular, no dia 24 de junho de 2008, o Estado do Acre, o Oeste do Pará e Amazonas tiveram seu fuso horário alterado em função da Lei nº 11.662. Os relógios foram adiantados em uma hora.

Meio Ambiente

Empresa Bertolini causa acidente ambiental no rio Tapajós.
O Ibama  deu prazo até o final da tarde de hoje para que a Empresa Bertolini, responsável pelo vazamento de óleo, no bairro do Uruará, responda quais foram as causas apontadas para esse desastre ecológico.

O vazamento começou na tarde de ontem e uma embarcação pertencente a transportadora foi a responsável pelo acidente. O fato deixou pescadores apreensivos, não apenas pelos prejuízos com as canoas que vão precisar de novas pinturas, mas principalmente com a sua subsistência.

No bairro Uruará, mais precisamente no Porto dos Milagres, dezenas de famílias vivem da atividade pesqueira, para a sobrevivência das suas famílias.
A mancha escura se espalha rapidamente e vai desde a Vila Arigó até o local onde estão sendo realizadas as obras do PAC.

Medidas paliativas estão sendo feitas pelos responsáveis pelo vazamento, sem qualquer sucesso. Marcações com bóias improvisadas são colocadas como balizamento. O receio dos moradores é que a mancha avance e atinja o lago do Maicá, que é considerado um santuário para a procriação de diversas espécies.

Ninguém apareceu pra dar informações detalhadas sobre as reais causas. Uma nota evasiva da empresa causadora do acidente, foi emitida à imprensa, pela gerente do Departamento Comercial da Bartolini, informando que o gerente da transportadora está no local, tentando resolver os problemas provocados, e ainda não sabe a quantidade de óleo despejado, e nem as causas do acidente.

A nota informa, ainda, que os órgãos de fiscalização do meio ambiente estão cientes do ocorrido.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Estado do Tapajós

Senado aprova pplebiscito para a criação do Estado do Tapajós

Acaba de ser aprovado no Senado o projeto que autoriza a realização do plebiscito para a criação do Estado do Tapajós. Lideranças de várias cidades da região Oeste acompanharam a votação em Brasília e fizeram uma festa após o resultado favorável. O projeto já tinha sido aprovado na Câmara dos Deputados, mas teve que voltar ao Senado para corrigir algumas falhas, uma vez que alguns municípios que vão integrar o novo Estado não constavam.

A próxima etapa será o envio do projeto para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que as providências sejam tomadas visando a realização do plebiscito. Lideranças do Movimento Pró-Plebiscito acreditam que a consulta popular deva ser realizada ano que vem por ocasião das eleições municipais. A luta agora é para aprovar um dispositivo para que o plebiscito seja realizado apenas na região a ser desmembrada e não em todo o Estado do Pará.

Líderes do Oeste temem que se o plebiscito for realizado em todo o Estado poderemos ter fortes oposicionistas fazendo campanha contra, principalmente algumas lideranças de Belém que são declaradamente contrárias à divisão do Estado e a crição do Estado do Tapajós.

O deputado federal Lira Maia (DEM) que acompanhou a votação de perto declarou: "Estamos confiantes de que a divisão territorial do Pará é o maior projeto de desenvolvimento de nosso Estado e de nossa Região. Acredito que, a partir de agora, o trabalho de conscientização de nossa população será feito e temos a convicção que a partir do plebiscito, mostraremos os benefícios para o Estado e toda a região oeste do Pará. Viva o Brasil! Viva o Pará! Viva o Tapajós!".